“Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua
alma e espírito e amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mat 22,37.39).
Se não foi o lema da vida deste santo, viveu como se fosse. O santo
de hoje, São Vicente de Paulo, nasceu na Aquitânia (França) em 1581. No
seu tempo a França era uma potência, porém convivia com as crianças
abandonadas, prostitutas, pobreza e ruínas causadas pelas revoluções e
guerras.
Grande sacerdote, gerado numa família pobre e religiosa, ele não
ficou de braços cruzados mas se deixou mover pelo espírito de amor. Como
padre, trabalhou numa paróquia onde conviveu com as misérias materiais e
morais; esta experiência lhe abriu para as obras da fé. Numa viagem foi
preso e, com grande humildade, viveu na escravidão até converter seu
patrão e conseguiu depois de dois anos sua liberdade.
A partir disso, São Vicente de Paulo iniciou a reforma do clero,
obras assistenciais, luta contra o jansenismo que esfriava a fé do povo e
estragava com seu rigorismo irracional. Fundou também a “Congregação da
Missão” (lazaristas) e unido a Santa Luísa de Marillac, edificou as
“Filhas da Caridade” (irmãs vicentinas).
Sabia muito bem tirar dos ricos para dar aos pobres, sem usar as
forças dos braços, mas a força do coração. Morreu quase octogenário, a
27 de setembro de 1660.
São Vicente de Paulo, rogai por nós!
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