sexta-feira, 29 de junho de 2012

DIA DE SÃO PEDRO

Sexta feira da 12ª semana do tempo comum. Na missa dia de vestir verde, no terço dia de mistérios dolorosos. Dia de São Paulo e São Pedro, o primeiro Papa.

"Segundo a Bíblia, seu nome original não era Pedro, mas Simão. Nos livros dos Atos dos Apóstolos e na Segunda Epístola de Pedro, aparece ainda uma variante do seu nome original, Simeão. Cristo mudou seu nome para כיפא, Kepha (Cefas em português, como em Gálatas 2:11), que em aramaico significa "pedra", "rocha", nome este que foi traduzido para o grego como Πέτρος, Petros, através da palavra πέτρα, petra, que também significa "pedra" ou "rocha", e posteriormente passou para o latim como Petrus, também através da palavra petra, de mesmo significado.
A mudança de seu nome por Jesus Cristo, bem como seu significado, ganham importância de acordo com a Igreja Católica em Mt 16, 18, quando Jesus diz: "E eu te declaro: tu és Kepha e sobre esta kepha edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão nunca contra ela." Jesus comparava Simão à rocha.[6] Pedro foi o fundador, junto com São Paulo, da Igreja de Roma, sendo-lhe concedido o título de Príncipe dos Apóstolos. Esse título é um tanto tardio, visto que tal designação só começaria a ser usada cerca de um século mais tarde, suplementando o de Patriarca (agora destinado a outro uso). Pedro foi o primeiro Bispo de Roma. Essa circunstância é importante, pois daí provém a primazia do Papa e da diocese de Roma sobre toda a Igreja Católica; posteriormente esse evento originaria os títulos "Apostólica" e "Romana".

1ª Leitura - 2Rs 25,1-12
Judá foi deportado para longe de seu país.
Leitura do Segundo Livro dos Reis 25,1-12
 
1No nono ano do reinado de Sedecias,
no dia dez do décimo mês,
Nobucodonosor, rei da Babilônia, veio atacar Jerusalém
com todo o seu exército.
Puseram-lhe um cerco e
construíram torres de assalto ao seu redor.
2A cidade ficou sitiada e rodeada de valas
até ao décimo primeiro ano do reinado de Sedecias.
3No dia nove do quarto mês,
quando a fome se agravava na cidade
e a população não tinha mais o que comer,
4abriram uma brecha na muralha da cidade.
Então o rei fugiu de noite, com todos os guerreiros,
pela porta entre os dois muros,
perto do jardim real,
se bem que os caldeus cercavam a cidade,
e seguiram pela estrada que conduz à Araba.
5Mas o exército dos caldeus perseguiu o rei
e alcançou-o na planície de Jericó,
enquanto todo o seu exército se dispersou e o abandonou.
6Os caldeus prenderam o rei e levaram-no a Rebla,
à presença do rei da Babilônia,
que pronunciou sentença contra ele.
7Matou os filhos de Sedecias, na sua presença,
vasou-lhe os olhos
e, preso com uma corrente de bronze,
levou-o para a Babilônia.
8No dia sete do quinto mês,
data que corresponde ao ano dezenove
do reinado de Nabucodonosor, rei da Babilônia,
Nabuzardã, comandante da guarda e oficial do rei da Babilônia,
fez a sua entrada em Jerusalém.
9Ele incendiou o templo do Senhor e o palácio do rei
e entregou às chamas
todas as casas e os edifícios de Jerusalém.
10Todo o exército dos caldeus,
que acompanhava o comandante da guarda,
destruiu as muralhas que rodeavam Jerusalém.
11Nabuzardã, comandante da guarda,
exilou o resto da população
que tinha ficado na cidade,
os desertores que se tinham passado ao rei da Babilônia
e o resto do povo.
12E, dos pobres do país,
o comandante da guarda deixou uma parte,
como vinhateiros e agricultores.
Palavra do Senhor.

Salmo - Sl 136,1-2. 3. 4-5. 6 (R. 6a)
R. Que se prenda a minha língua ao céu da boca,
se de ti Jerusalém, eu me esquecer!

1Junto aos rios da Babilônia
nos sentávamos chorando,*
com saudades de Sião.
2Nos salgueiros por ali*
penduramos nossas harpas.R.

3Pois foi lá que os opressores*
nos pediram nossos cânticos;
nossos guardas exigiam*
alegria na tristeza:
'Cantai hoje para nós*
algum canto de Sião!'R.

4Como havemos de cantar
os cantares do Senhor*
numa terra estrangeira?
5Se de ti, Jerusalém,
algum dia eu me esquecer,*
que resseque a minha mão!R.

6Que se cole a minha língua
e se prenda ao céu da boca,*
se de ti não me lembrar!
Se não for Jerusalém*
minha grande alegria!

Evangelho - Mt 8,1-4
Se queres, tu tens o poder de me purificar.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8,1-4
 
1Tendo Jesus descido do monte,
numerosas multidões o seguiam.
2Eis que um leproso se aproximou
e se ajoelhou diante dele, dizendo:
'Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar.'
3Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse:
'Eu quero, fica limpo.'
No mesmo instante, o homem ficou curado da lepra.
4Então Jesus lhe disse:
'Olha, não digas nada a ninguém,
mas vai mostrar-te ao sacerdote,
e faze a oferta que Moisés ordenou,
para servir de testemunho para eles.'
Palavra da Salvação.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário